Me entenda

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Prefácio

   

       Ninguém seria capaz de prever que dar a luz a um ser tão pequenino como ela poderia mudar a coisa mais significativa da vida de alguém. Talvez tenha sido necessário que ela surgisse para que muitos dos antigos conceitos fossem quebrados, que os elos passados entre a tradicional  moral e os tão prezados costumes fossem substituídos e por que não, arredondar mentes quadradas? Pois bem, se estou certa, iniciou sua jornada em dezembro de 2010, e, ao contrário do que muitos pensaram, ela não é nenhuma heroína dos tempos de César, nem mesmo alguma espécie de santidade ou algo semelhante, na realidade ela ainda nem se faz presente no cotidiano da maioria das pessoas.
      Conhecida simples e tão somente como Alice; não possui sobrenome e muito menos documento e jamais será encontrada na última sessão da biblioteca municipal, empoeirada e esquecida. Tão frágil como no dia do seu nascimento, permanece em constante metamorfose, Alice é capaz de se adaptar a diversas situações, as quais pouquíssimas pessoas seriam capazes.
      Posso garantir que no interior de cada ser existe um pouco dela, assim como nela vive uma parte de cada ser, às vezes se faz necessário silenciar e sentir...